Expedição cartográfica...





PORTAS DE acessos à camadas de
 anacronismo do espaço 




espaço que move e faz mover



Corpo no espaço é a nossa chave

A experiência a partir daquilo que nos fala o espaço. A chegada é sempre um grande ponto de interrogação, mas o espaço nos leva pela mão, mostrando tudo aquilo que nos olha. Cada cartógrafo cria um lugar, cria um mundo a partir do seu olhar, da sua atenção, da sua presença.
Na minha cartografia portas que falam sobre diferentes tempos. Passagens, portais para outros universos. Janelas que fazem respirar o espaço. Grades, parapeitos, jaulas. Objetos que demarcam dentro e o fora do espaço. Metáfora do corpo. Presídio, manicômio, escola.
Lidia

"abro a porte e entro, fecho a porta. abro a porta e saio, fecho a porta. reconheço que nesse atravessar, quando abro a porta, não sou só eu que passo. a existência que aparece no atravessar ensina-me sobre ser o que não sou, sobre a elasticidade do corpo que existe, a vibração, a trepidação. só nua posso atravessar, só morrendo posso entrar e sair, só escutando esse enquanto, esse durante, em que o corpo existência me aparece sendo o não ser, não sendo o ser, posso acompanhar o desdobramento que é dança. a intermitência da presença."  Sofia Neuparth

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