cartografia do corpo - por Eleonora Artysenk



adentrar um espaço desconhecido com gente conhecida --- é um conforto misturado com uma curiosidade. suspeita ---


    :::                       https://www.youtube.com/watch?v=Sxyg3sP03Cs                         :::

até chegar ali, era uma volta, um movimento circular sem fim, até que chega, adentra, vê, olá, abraço, prazer, pé, abraço, deita.


o caminho  
                 pontos sobre
                                              descoberta do
                                                                        espaço flutuando
                                                                                                             num imaginar

meio, 3 voltas sobre o mesmo ponto, parte numa curva-reta-curva até chegar num caixote empoeirado, anda direto, passa pelo balcão esparramando as mãos, olhando serenamente em direção a porta, porta de madeira antiga, rangida, assim como meu ombro rangia no chão; existe uma ressonância de descobrir um ponto empático sobre a materialidade com meu corpo. tem algo que me puxa em frente a um objeto/mesa/coisa que reflete as minhas cócoras.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
desce as escadas, chega e…………………………………...a rua flecha o corpo, faz estalar a mandíbula, pular o muro e escutar pelos olhos. uma escuta pelas mãos mostra os traçados que de cima são tão enormes e cruzados, abaixo enraizados. rizomáticos. atravessados entre os galhos, costurados na pele, > encontro.


> dos caminhos se borrarem com o meu, das empatias internas><externas, do vento rasgando a pele, do balancé chamando através das memórias, do campo fechado aberto de várias flechas,  das palavras serem próximas e se perderem numa linha desordenada, mas clara.

é
tudo
com.


                                                                                                 eleonora artysenk

Comentários

Postagens mais visitadas