cartografia do corpo - por Eleonora Artysenk
adentrar um espaço desconhecido com gente conhecida --- é um conforto misturado com uma curiosidade. suspeita ---
até chegar ali, era uma volta, um movimento circular sem fim, até que chega, adentra, vê, olá, abraço, prazer, pé, abraço, deita.
o caminho
pontos sobre
descoberta do
espaço flutuando
num imaginar
meio, 3 voltas sobre o mesmo ponto, parte numa curva-reta-curva até chegar num caixote empoeirado, anda direto, passa pelo balcão esparramando as mãos, olhando serenamente em direção a porta, porta de madeira antiga, rangida, assim como meu ombro rangia no chão; existe uma ressonância de descobrir um ponto empático sobre a materialidade com meu corpo. tem algo que me puxa em frente a um objeto/mesa/coisa que reflete as minhas cócoras.
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desce as escadas, chega e…………………………………...a rua flecha o corpo, faz estalar a mandíbula, pular o muro e escutar pelos olhos. uma escuta pelas mãos mostra os traçados que de cima são tão enormes e cruzados, abaixo enraizados. rizomáticos. atravessados entre os galhos, costurados na pele, > encontro.
> dos caminhos se borrarem com o meu, das empatias internas><externas, do vento rasgando a pele, do balancé chamando através das memórias, do campo fechado aberto de várias flechas, das palavras serem próximas e se perderem numa linha desordenada, mas clara.
é
tudo
com.
eleonora artysenk
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