cartografias corporais
Cartografias corporais - Oficina proposta dia 8 de novembro de 2017, no Festival FESTFIC, Fórum de Ciência e Cultura
A CHEGADA: ouvir o silêncio, silenciar...
O fluxo das grandes avenidas, os becos, as esquinas, as
encruzilhadas e as praças do corpo.
Reconhecer os espaços do corpo que são ruas desertas...
Cidades fantasmas...
Trilhar os caminhos que se rasgam na pele no trajeto de uma
esquina a outra.
Navegar os rios que se sulcam ao escorrer para o mar...
Quais são as vias que percorremos rotineiramente no corpo...
de casa ao trabalho.
Mapear as topografias pelos caminhos no corpo: vales,
morros, planícies, abismos, sertões, rios...
A ABERTURA:
Ampliar a escuta do corpo pelo espaço, deixar que as vias se
escorram pelas linhas da sala. Escutar o corpo na relação centro-periferia. O
que os cantos da sala falam? O que contam as relações centrais? Aproximações e
distâncias. Simultaneamente paradoxal.
Fincar pins em pontos afetivos do espaço. Criar um percurso.
Cartografar o percurso da sala com o corpo.
Encontrar uma outra geografia corporal, levá-la para passear
pelo seu percurso, sendo levado para o percurso dela. A proposta de obriga a
criar um terceiro percurso que é desconhecido para todos posto
que só acontece
no encontro.
O paradoxo da negociação que acolhe o dissenso, o impasse, a solução por vias inimagináveis.
Despir-se do certo e do errado.
A SAÍDA:
Levar o corpo(cidade) para a cidade(corpo). Traçar mapas
afetivos com ela. Trazer algo para a partilha.
A PARTILHA...
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